Saúde e bem-estar: a importância dos lácteos na prevenção de doenças

Saúde e bem-estar: a importância dos lácteos na prevenção de doenças
Foto: Pixabay
  • Por Liz Galvão, nutricionista parceira da Verde Campo

Além de deliciosos, os laticínios também podem reduzir a ocorrência de doenças crônicas quando incluídos em um plano de alimentação saudável. Estudos mostram que alimentos lácteos ricos em nutrientes ajudam a reduzir o risco de hipertensão, doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.

Os produtos são fontes importantes de cálcio e vitamina D, que ajudam a melhorar a saúde óssea, especialmente em crianças e adolescentes, e a prevenir o aparecimento de osteoporose em adultos. O consumo de três porções de leite desnatado ou sem gordura, iogurte ou queijo todos os dias pode reduzir o risco de perda progressiva de massa óssea, sobretudo nas fases de pico dessa construção.

Pesquisas indicam ainda que, para maiores de 9 anos, desfrutar de três porções de leite, queijo ou iogurte todos os dias pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares, doença arterial coronariana e derrame.

Os alimentos lácteos ajudam ainda a reduzir a inflamação. Iogurtes probióticos, fontes de bactérias benéficas, auxiliam o funcionamento intestinal, melhorando a microbiota e prevenindo casos de constipação, diarreias, dores, inflamação e doenças intestinais.

Além de cálcio e vitaminas, o leite também é uma ótima fonte de proteínas. Quando o produto selecionado garante a porção certa, torna-se um grande aliado para quem pratica esportes e busca mais energia nos treinos. Uma dica é consumir lácteos de qualidade. Olhar sempre o rótulo para saber se o produto possui ingredientes de origem natural. Deve-se evitar as opções que possuem muito sódio, aditivos químicos/artificiais e que são um “produto alimentício” e não um alimento em si. Quanto mais natural ou de origem natural, melhor.

Nosso corpo precisa de variedade de nutrientes, por isso é importante combinar o consumo de laticínios com grãos, frutas, vegetais, tubérculos, sementes, oleaginosas. Existem vários tipos de lácteos diferentes e é importante escolher o que mais se adequa a sua rotina, dieta e ao estilo de vida.

Houve uma época em que o consumo de gorduras estava diretamente associado ao surgimento e à progressão de diversas doenças crônicas, o que gerou a má fama aos alimentos fontes de lipídios, como os lácteos. Por conta dessa “crença”, muitas pessoas reduziram drasticamente o consumo desses itens e aumentaram a ingestão de carboidratos, em sua maioria pobres em fibras e ricos em açúcares simples. Mas vários estudos observaram e comprovaram que o consumo excessivo de carboidratos resulta na redução do HDL (colesterol “bom”), no aumento do LDL, dos triglicerídeos, na resistência à insulina, na obesidade e em várias outras doenças crônicas.

Hoje, existem empresas especializadas em produzir um portfólio diverso com alimentos lácteos e que tiram o melhor de cada ingrediente. O objetivo é oferecer opções personalizadas para diferentes rotinas, estilos e momentos da vida. O mais importante é focar no equilíbrio, seja na alimentação, buscando as melhores fontes de nutrição, seja nas demais áreas da vida, evitando estresse e outros hábitos degenerativos.

*Liz Galvão é nutricionista parceira da Verde Campo, pioneira no mercado de lácteos sem lactose, e livre de conservantes – e-mail: verdecampo@nbpress.com.br

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