Conheça mais sobre o principal derivado do grão: a farinha
Grupo Ocrim destaca diferenças entre principais tipos de farinhas de trigo e traz dicas de consumo e receitas
O dia 10 de novembro é marcado como o Dia do Trigo, ele que é o segundo cereal mais consumido no mundo e representa cerca de 30% da produção mundial de grãos. Segundo a Conab, o Brasil é o 8º maior país importador de trigo, mas essa posição pode mudar. Isso porque nos últimos cinco anos, a produção brasileira cresceu 76%. Os resultados de 2022 mostram a maior safra nacional da história, alcançando 9,5 milhões de toneladas.
Um dos principais derivados do grão, a farinha de trigo está presente em boa parte das refeições de milhares de pessoas, seja em bolos, pães ou massas, por exemplo. Para se ter uma ideia, de acordo com o IBGE, o consumo médio per capita no país mais que dobrou nos últimos 40 anos. Atualmente, cada brasileiro consome cerca de 60kg de trigo em um ano – quantidade que, segundo a OMS, é considerada dentro da média ideal.
E com tamanha versatilidade nas preparações, a farinha foi ganhando diferentes tipos, se encaixando em diversos pratos e preferências dos consumidores. Pensando nisso, o Grupo Ocrim, uma das principais empresas de moagem de trigo no Brasil, com marcas como Mirella, Trigolar, Amorati e Ambra, explica as diferenças entre as opções comercializadas.
Farinha de trigo Tipo 1
A farinha Tipo 1, mais comum e conhecida, é produzida a partir da moagem do miolo do grão com um mínimo de farelo da casca e contém principalmente carboidratos (amido) e proteínas (glúten). É indicada para preparar: pães, confeitaria em geral, massas (comuns e folhadas).
Ela é uma excelente fonte de carboidrato, vitaminas do complexo B, zinco e potássio, sendo uma importante fonte de energia e vitalidade ao sistema nervoso central, fortalecendo o sistema imunológico e auxiliando na hidratação dos tecidos do corpo.
Farinha de trigo Tipo 2
Esse tipo é extraído da parte mais externa do grão (próxima da casca) e apresenta uma coloração mais escura e amarelada.
É indicada para preparar: biscoitos com ou sem recheio e cookies.
Farinha de trigo integral
Já a farinha integral é produzida a partir da moagem completa do grão, por isso tem alta quantidade de fibras, o que promove maior absorção de água – daí a necessidade de aumentar cerca de 30% a quantidade do líquido nas receitas que têm essa farinha como base.
É indicada para preparar: massas mais consistentes, como pão integral e de centeio, bolos de frutas e cereais.
Farinha de trigo orgânica
A farinha de trigo orgânica vem ganhando espaço no mercado brasileiro com um crescimento de 63% somente em 2021. E não é para menos: com um sistema de produção que segue critérios rigorosos, incluindo a não utilização de produtos químicos, essa é uma das opções mais recomendadas para quem prioriza a saudabilidade e opta por alimentos ricos em nutrientes.
É indicada para preparar: bolos, pães e massas em geral.
Além da farinha e do farelo, os moinhos disponibilizam a fibra, o gérmen e os flocos de trigo. O grão inteiro e o triguilho – grão triturado, usado no preparo de quibes e saladas, por exemplo – também podem ser encontrados nas gôndolas.
A combinação de energia e saúde!
Segundo o Ministério da Saúde, os derivados do trigo fazem parte do grupo dos alimentos energéticos, encontrados na base da pirâmide alimentar, que devem ser consumidos de 6 a 11 porções diárias, dependendo do caso de cada pessoa. E existe um motivo para isso: eles fornecem diversas vitaminas, minerais e proteínas, além de serem ricas fontes de carboidrato – fundamental para garantir a energia necessária.
Confira abaixo a importância desse consumo em diferentes partes do dia.
No café da manhã
Durante o sono, o corpo continua trabalhando para garantir as funções básicas: respirar, manter a circulação e os órgãos em funcionamento, e também construir novas células e queimar gordura. Isso ocorre por cerca de oito horas, sem que o organismo receba qualquer tipo de “combustível”.
Ao acordar, é necessário repor toda a energia usada pelo corpo e, por isso, a necessidade de quebrar o tempo de jejum com um bom café da manhã.
Pular essa primeira não é um hábito tão inocente quanto parece, pois pode aumentar os níveis de alguns hormônios que estão relacionados ao estresse e mau humor, além de favorecer o maior consumo de calorias ao longo do dia.
Presente na rotina de milhares de brasileiros, o pão é uma das opções mais indicadas para realizar essa reposição energética – não é à toa que ele acompanha a história da humanidade há cerca de seis mil anos.
Antes e depois de se exercitar
Para além do café da manhã, fontes de carboidrato também são grandes aliadas na prática de atividades físicas e no ganho de resultados. Antes dos exercícios, esse tipo de macronutriente fica armazenado no organismo na forma de glicogênio, uma substância essencial para o fornecimento de energia. Já após, atua na recuperação energética, muscular e de ligamentos.