Umami: saiba o que é e quais são seus benefícios para a saúde
Investir em um menu umami é almejar uma vida mais saudável
Não se pode negar que, de uns tempos para cá, os brasileiros estão cada vez mais preocupados com a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida. Por isso, a chef e nutricionista do Comitê Umami, Lisiane Miura, explica como os alimentos ricos em umami são benéficos para a saúde do seu organismo.
Legumes e vegetais (incluindo tomate, milho, batata e ervilha), cogumelos (shitake seco e shimeji), alimentos do mar (algas kombu e nori, camarão e atum), ovos, carnes (suína, bovina e frango), alimentos fermentados e laticínios (queijo parmesão e missô e chá verde são alguns dos alimentos cheios de umami que fazem bem para saúde!
Saúde digestiva
Umami (em português: delicioso e saboroso) é muito mais que um termo, é o quinto gosto básico do paladar humano, que confere mais sabor às preparações e traz benefícios para a saúde. Por exemplo, para driblar o desconforto do trânsito intestinal, os alimentos umami são ricos em proteínas e no aminoácido glutamato. Segundo Lisiane, este aminoácido é fonte de energia para as células intestinais, 95% do glutamato ingerido é metabolizado no intestino, contribuindo para a saúde digestiva.
Redução do consumo de sódio
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo médio de sódio pelos brasileiros é duas vezes maior do que o recomendado. Uma saída para isso é substituir metade do sal utilizado nas preparações por glutamato monossódico, além de potencializar o gosto umami, pode reduzir a quantidade de sódio ingerida em até 37%.
Equilíbrio dos gostos
“O gosto umami é o responsável pela maior palatabilidade de alimentos, pois ele consegue equilibrar a percepção dos demais gostos fazendo com que a preparação final fique mais harmônica, saborosa e proporciona aumento de salivação, facilitando a mastigação e deglutição dos alimentos”, afirma a chef e nutricionista. Sendo assim, um cardápio com mais alimentos ricos em umami contribui diretamente com a nutrição e imunidade de pessoas idosas, que apresentam maior ressecamento bucal e dificuldade em aceitação alimentar nesta fase da vida.