Países da Copa do Mundo têm uma seleção especial de cervejas

Foto_001-2014 (cerveja_e_futebol)Futebol e cerveja são duas paixões dos brasileiros. Mas a bebida não é adorada apenas no Brasil e muitas nações se rendem ao sucesso dela. Dezoito países que entraram na Copa do Mundo da Fifa contam com uma seleção especial de cervejas que fazem parte da cultura e da economia. Alguns países até já se despediram da Copa do Mundo e agora só resta curtir uma cerveja gelada. A equipe da Escola Superior de Cerveja e Malte pesquisou sobre a relação entre as nações e a cultura cervejeira:

BRASIL – Está entre os favoritos em todo o mundo tanto no futebol quanto na cerveja. É o terceiro maior produtor de cerveja com 13 bilhões de litros por ano, ficando atrás da China com 45 bilhões e dos Estados Unidos com 35 bilhões. O mercado cresce cerca de 6% ao ano e prevê um investimento de R$ 5 bilhões em 2014. As cervejarias artesanais estão em crescimento. O tipo Pilsen (clara) é o mais consumido no país.

ALEMANHA – A nação está com a bola toda quando o assunto é cerveja. Um dos berços da produção mundial possui 40 rótulos entre os destaques mundiais. Tem destaque para a tradição e fidelidade à Lei da Pureza na fabricação.

ARGENTINA – A cultura cervejeira da pátria do Maradona oscila de acordo com a economia do país, caracterizando frequente abertura e fechamento das empresas artesanais. O cultivo do lúpulo abastece as grandes cervejarias da América do Sul. A produção local tem base nos diversos estilos estrangeiros.

AUSTRÁLIA – Embora ainda esteja entrando em campo no ramo, o país já incentiva diversas empresas artesanais a produzirem sob licença de grandes marcas. Na Austrália reside um dos mais populares cervejeiros do mundo, Lio Nathan, do grupo Kirin.

BÉLGICA – Considerada a pátria-mãe da produção de cerveja, equivale à nossa pátria de chuteiras. Possui grande variedade de estilos, somando cerca de 400 tipos. Os belgas batem um bolão quando o assunto é variedade.

CHILE – Considerada a terceira cultura cervejeira mais desenvolvida da América do Sul, atrás do Brasil e da Argentina, mantém uma base viável para a expansão do mercado artesanal. Um ponto negativo é o excesso de pasteurização da cerveja, devido às condições climáticas.

CORÉIA DO SUL – O país tem potencial para chegar entre os titulares do mercado mundial. Possui novas cervejarias que bebem da influência da tradicional escola alemã e da escola belga.

ESPANHA – A expansão das cervejas pela Europa coloca o país entre os favoritos ao título da produção artesanal. As bebidas se destacam pela mistura de sabores adquiridos a partir de viagens pelo novo mundo.

ESTADOS UNIDOS – Consolidou-se como a mais jovem escola cervejeira da atualidade ao combinar características de produção das escolas europeias. O país concentra muitas empresas artesanais que estimulam as produções diferenciadas. É destaque na comercialização do tipo lager (fermentada).

FRANÇA – O país bate um bolão quando o assunto é economia: possui o menor imposto sobre a cerveja. Embora seja popular na produção de vinhos e especiarias, soma quase 400 empresas artesanais. Ponto fraco: a qualidade.

HOLANDA – A seleção cervejeira ainda tem muito treino para atingir o mesmo nível do Norte da Europa, principalmente Alemanha e Bélgica. No entanto, as novas cervejarias já demonstram capacidade técnica de produção e inovação.

INGLATERRA – Precursora no futebol e na produção de cervejas escuras, lidera o movimento Campaign for Real Ale (Camra), que enaltece as bebidas de alta fermentação acondicionadas em barris como sinônimo de grande qualidade.

ITÁLIA – Com a chegada das artesanais, há cerca de 15 anos, o hábito de consumir a cerveja se tornou tão popular quanto degustar um bom vinho. Atualmente, existem mais de 300 cervejarias no país, tornando a Itália um dos mercados mais inovadores e intrigantes do segmento no mundo.

JAPÃO – Após a II Guerra Mundial a cultura cervejeira começou a crescer e marcou alguns gols na terra do sol nascente. O país exporta grande parte das suas artesanais para vários continentes, principalmente América do Norte. Apenas 2% do mercado é composto por cervejas especiais.

RÚSSIA – O país deu um salto em crescimento, qualidade e quantidade de informações com a dissolução da União Soviética, e expandiu a produção. A Rússia concentra diversos festivais de cerveja, com a participação de microprodutores de cerveja e importadores artesanais.

MÉXICO – Embora pouco popular, o México demonstra atrevimento na produção cervejeira artesanal com a fabricação de estilos Porter (escura) e Pale Ale (âmbar). Ponto negativo: falta de incentivo, altos impostos e a necessidade de importação de insumos, o que dificulta a produção.

SUÍÇA – Com identidade própria na cultura cervejeira, o país possui cerca de 200 empresas que seguem padrões de produção típicos da Europa. A Suíça é caracterizada pela produção de cervejas tecnicamente perfeitas, mas comuns.

URUGUAI – A seleção não está entre as favoritas, mas a torcida tem muito a comemorar. A nação está expandindo os trabalhos e está em quarto lugar entre as culturas cervejeiras da América do Sul, embora ainda distante do terceiro colocado Chile.

Escola Superior de Cerveja

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